Sonhos nunca se realizam.

Deixe tudo que acredita na porta porque aqui isso tudo não irá significar nada!

sábado, 17 de julho de 2010

Adeus.


"Eram quase três da manhã e ela estava lá, no mesmo parque havia ido com ele tantas vezes, onde havia passado sua infância, onde se lembrava de segurar na mão dele enquanto caminhava entre as árvores, sempre observando o quanto elas pareciam vivas. E ela estava lá, do mesmo jeito que antes, só um pouco mais crescida, sem diferença quase alguma, a mesma garota que ela havia sido. Mas existia sim uma diferença, ela estava sozinha. Ele não estava lá para segurar sua mão. Ela continuo quieta, em pé em frente ao parque, na entrada, com lágrimas escorrendo sobre seu rosto. Estava frio, mas ela pouco se importava, em sua mente só vinha o fato de que ela não estava com ele. 'Pai'. Ela repetia baixinho. De repente tirou de seu bolso um colar, um colar em forma de coração e o abriu, dentro dele havia uma foto, de um homem, aquele homem que tanto fazia falta. 'Pai'. Repetiu novamente. A sua visão começou a ficar embaçada graças as lágrimas. Logo ela jogou o colar, com a mão direita, com toda força que tinha o mais longe que podia. 'Eu te amo'. Disse antes de dar as costas e começar a andar na direção da saída do parque, enquanto o colar estava lá, ao chão, perto das árvores, num lugar onde ele já havia pisado. Ela prometera a ele, não iria sofrer, ela sabia que aquilo iria acontecer. Ela não iria sofrer, e iria tentar apenas não chorar... Mesmo que fosse impossível, mesmo que fosse impossível..."

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